quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Leitura e conscientização


Unidade 4 – Atividade 2 – Praticando...
Leitura e conscientização
A construção do processo da leitura e escrita se faz de maneira recíproca, sendo a base do nosso sistema de ensino.
Partindo do pressuposto de que a educação é essencialmente comunicação, sentimos a necessidade do diálogo, seja ele oral ou escrito. Toda forma de comunicação é válido para o crescimento e o enriquecimento do estudante. Desta forma, organizamos o nosso pensamento, acumulamos experiências e vivências.
A cada dia de trabalho, levamos aos nossos alunos os mesmo mecanismo de aprendizagem. Quando utilizamos algo de seu interesse, nossas aulas se tornam mais atrativas. Isso nos leva a acreditar que a utilização do computador e a internet são meios capazes de nos auxiliar na construção efetiva do conhecimento.
Um dos desafios diários de nós professores é a ortografia, concordância no escrita de frases e textos. Com a utilização da escrita (digitação) no Writer e/ou Word, facilita o hábito de revisão do que foi feito pelos alunos. O processador mostra as palavras escritas de maneira errada e a frase que não apresenta concordância. Assim, os alunos passam a adquirir o hábito da leitura mais criteriosa e a busca por correções.
Este é um ganho em nossa prática pedagógica. No entanto, existem também algumas perdas. Podemos citar a caligrafia.
Nossos alunos apresentam uma caligrafia muito ruim, o que impossibilita muitas vezes, a leitura de suas produções. Com o uso apenas do processador de texto, essa caligrafia que era ruim poderá ficar ainda pior.
Mas como professores atentos que somos, teremos a sensibilidade de gerenciar de maneira harmoniosa o uso do processador de textos e a escrita manual. Pois não podemos permitir perdas na educação e sim, ganhos.
Outro “problema” encontrado é a cópia pura e simples de conteúdos da internet. Se nós educadores apenas pedimos aos nossos alunos que façam pesquisas para “ganhar nota”, essa cópia será utilizada sem receio. Quando o aluno percebe a preocupação do professor com o seu crescimento intelectual, este não irá permitir cópias em suas produções pois, o mesmo desejará satisfazer as expectativas de seu educador.
Notamos também, a perda da habilidade do raciocínio durante as cópias. Mas como foi mencionado acima, tudo dependerá de como o professor irá conduzir sua prática pedagógica.
O computador apresenta inúmeros recursos para desenvolver o raciocínio, as habilidades linguísticas, a imaginação, a concentração, as habilidades artísticas, entre outras, de nossos alunos. Isso nos favorecerá na orientação da dinâmica em sala de aula.
Todo professor precisa ter claro a ideia de que é necessário atribuir valor qualitativo a todas as tecnologias que chegam à escola, que estão a nossa disposição. Nosso dever é oportunizar momentos de enriquecimento aos nossos educandos, buscando juntos o crescimento intelectual, ético, moral e profissional.
A educação não acontece sozinha, muito menos de maneira isolada. Juntos iremos dinamizar essa nova forma de se fazer educação de qualidade!



Um comentário:

  1. Olá, Pamella.
    Concordo com você quando diz que o processo educativo não pode se via de mão única.
    Educar é buscar transformação, o que exige tanto do educador quanto do educando a reciprocidade, a troca, o querer de um e de outroviltados para um mesmo objetivo.
    Assim, tudo que envolve aprendizagem pede o diálogo, a querência, a perspectiva, e o envolvimento que vão se manifestar das mais diversas maneiras. Ao participar desse´processo, não há barreira para o ser humano se comunicar e deixar claro o que quer e a que veio. Há um detalhe, porém: a motivação se encontra dentro de cada um. Na relação aluno-professor, este de ve lançar mão de tudo o que achar necessário para acordar a motivação interior daquele.; ajudá-lo a querer. E no cotidiano do nosso trabalho pedagógico tudo é válido para alcançar esse objetivo: aproveitar o que se tem, mesmo as estratégias antigas, renová-las, inová-las, implementá-las e complementá-las. O que não se pode é ficar na inércia, com desculpas de má remuneração, de falta de material e instrumentos... Dentro da sala, na escola, tem-se de fazer o melhor para poder reivindicar lá fora o que lhe é de direito. Ferramentas tais como as tecnológicas são as nossas aliadas para nos informar e informar ao aluno, divertir,trabalhar, viajar e também reivindicar.
    A nossa prática diária melhora com o querer fazer, aprender a fazer, aprender a ensinar e ensinar a aprender.
    Abraços,
    Miracy

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